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 Fed. das Ass. de Artesãos Profis. de Sta Catarina


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Porque do Associativismo

 

 

O PORQUE DO ASSOCIATIVISMO?


Os animais nos ensinam que a união faz a força. Na colméia, as abelhas trabalham, cada uma em seu setor, para que todas possam viver melhor em conjunto. Um formigueiro é um exemplo vivo de que uma formiga sozinha não poderá sobreviver.

Na selva de pedra que é uma cidade, os homens também precisam unir-se para que não lhes faltem os meios de subsistência como fazem os animais selvagens que se protegem em bandos.

O homem é um animal racional e sociável. Não se contentará em trabalhar apenas para subsistir. Quer o bem estar da família. Precisa produzir para vender e para comprar dos outros. O homem deverá conhecer o mutualismo, unindo-se a seus semelhantes, criando e progredindo. Ajudando seremos ajudados. Os caminhos se abrem para quem sabe o que quer. Os homens unidos são mais fortes, têm mais resistência e confiança. Um por todos, todos por um – significa que a causa de um é a causa de todos, que todos formarão em defesa de um quando o seu interesse estiver ameaçado.


PORQUE SÃO FORTES OS QUE SE JUNTAM


Porque contam com o apoio de todos. Unidos podem melhorar as condições de trabalho e de vida. O homem isolado não tem meios de se desenvolver. Recebe ensinamentos se tiver contatos com outros trabalhadores como ele. Aquele que se isola poderá sobreviver, mas dificilmente há de progredir. Há em ditado que diz: Em época de necessidade, todos devem se amparar. De muitos pouquinhos se faz um muito. Daí a importância da Associação de pessoas, que vão aprendendo com os outros e ensinando-lhes o que sabem. Todos trabalham em benefício de todos. As Associações sempre são úteis. Numa Associação, seus componentes, tem interesses comuns e problemas semelhantes. Não há Artesão que não queira melhorar seus produtos, sua técnica de trabalho, como não há quem não queira dar mais conforto à família, dar melhor educação à seus filhos, ter melhor qualidade de vida e garantir uma vida mais folgada em sua velhice. Com a ajuda mútua, todos podem progredir. De muitos pouquinhos se faz um muito. Tempo não é o que foi, mas sim o que virá.


ASSOCIAÇÃO DOS ARTESÃOS


Mais rico... mais pobre... Numa Associação não existe isso, porque todos são iguais. Todos podem votar. Todos tem direito a voto. Todos podem ser eleitos. Todos podem discutir, tanto faz ser um grande artesão como um pequeno produtor. Tanto os ricos quanto os pobres, todos são apenas pessoas humanas que desejam resolver seus problemas. De grão em grão a galinha enche o papo. A Associação reservará uma parte de sua receita para garantir mais recursos para o desenvolvimento, isto é, melhoria das instalações e serviços a serem prestados. Ninguém explora ninguém. Ganhará mais, quem mais trabalhar.


QUEM DIRIGE A ASSOCIAÇÃO


A Associação é dirigida pelos próprios sócios, que são os proprietários da sociedade. Reunidos em Assembléia Geral eles escolhem um grupo de Associados que formarão o Conselho de Administração, a Diretoria Executiva e o Conselho Fiscal. O Conselho de Administração se reunira em mesa redonda onde não há cabeceira. Os Membros do Conselho de Administração decidem os rumos da Associação e a Diretoria Executiva administrará a Associação conforme determinação do Conselho de Administração, amparada nas regras estabelecidas no Estatuto Social e no Regimento Interno da Associação. Não se admite mais uma Associação dirigida por um Presidente que faz e defaz ou manda e desmanda a Associação sem consultar os demais Associados e o Conselho de Administração.
A Associação une os Artesãos, representa a defesa sócio econômica dos mesmos, proporcionando-lhes trabalho e renda de acordo com as suas especialidades e técnicas de desenvolvimento de seus trabalhos.


QUAIS OS SERVIÇOS A SEREM PRESTADOS


A Associação pode programar exposições, tomar parte em feiras artesanais, proporcionar cursos e fazer propaganda dos produtos de seus Associados. Mas nada disso é milagre. Se por milagre você entende coisas caídas do céu. Isso tudo pode ser milagre de uma boa administração, do espírito solidário de seus associados, da lealdade e do esforço de todos para o desenvolvimento da Associação como um todo, sem mesquinharias da individualidade de cada Associado. Os princípios morais e solidários são tão importantes como os princípios econômicos. Paradoxalmente, a força e o poder da Associação são os resultados da fraqueza dos sócios que se tornam fortes quando mais solidários forem. Forma-se uma poderosa sociedade de autônomos.

A Associação não é um milagre sobrenatural, mas uma realização ao alcance de todos que desejam sinceramente trabalhar para o bem estar comum. Sem a ajuda dos sócios, a Associação nada poderá fazer, porque ela não inventa nada e os Administradores não são mágicos que podem tirar coelhos da cartola... A Associação precisa do apoio moral e material de todos, para que tenha recursos para funcionar e prestar aos membros os serviços que eles necessitam para progredir em suas vidas.

Faça a tua parte que Deus te ajudará...
Quem perde seus bens perde muito.
Quem perde um amigo perde mais.
Quem perde a coragem perde tudo.



GRUPOS FORMALIZADOS LEGALMENTE


As pessoas devem se conscientizar e se mobilizar cada vez mais pela luta de seus direitos. Uma pessoa sozinha é só mais uma pessoa na multidão. A partir da participação organizada das pessoas podem ocorrer transformações estruturais, sociais necessárias para atingirmos nossos objetivos. O associativismo é um meio de atingirmos mais facilmente nossos objetivos. Pois, um grupo de pessoas unidas podem mover montanhas.

A Sociedade tem o poder de transformar-se mediante as decisões e ações de seus membros, esta é a dinâmica para superar seus limites. A Organização das pessoas, sua união para solucionar necessidades comuns e conseguir melhores condições de vida determina o desenvolvimento de uma nação. Nesse sentido, vários são os exemplos em que o associativismo permitiu a conquista de direitos sociais, culturais e econômicos.

A recente sociedade democrática é fruto do aperfeiçoamento desse processo e se caracteriza pela permanente negociação entre suas classes. Em Alguns momentos, podem ocorrer radicalizações e conflitos que geram mudanças e a necessidade de novos contratos de convivência social. Mas essa é a forma pela qual o homem busca um mundo mais saudável, onde haja cada vez menos diferenças e as pessoas tenham maior acesso aos benefícios advindos do progresso.

Os Grupamentos voluntários têm importante função histórica, pois para participar na determinação de seu próprio destino as camadas populares devem se fazer representar, atuando através de grupos políticos, religiosos, de trabalho, de estudos, comitês, comissões, núcleos de produção, consumo e distribuição, etc..

Esses grupos juridicamente estabelecidos, podem evoluir para uma sociedade onde direitos e deveres ficam legalmente colocados. Nesse processo associativo destacam-se três modalidades de organização: Associação, Cooperativa e Sindicato, das quais destacamos a melhor opção para um agrupamento de artesãos a Associação. (Direitos de Autoria do Conselheiro
Nilton Floriano)

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